Ciência


Fonte: New York Times
Via: G1

Meteoros?Algo em torno de 3,9 bilhões de anos atrás, uma mudança na órbita dos planetas em volta do Sol enviou uma tempestade de grandes cometas e asteróides para o sistema solar interno. Seus violentos impactos cavaram enormes crateras ainda visíveis no solo da Lua, aqueceram a superfície da Terra em rochas fundidas e ferveram seus oceanos numa fumaça incandescente.

Mesmo assim, rochas que se formaram na Terra há 3,8 bilhões de anos, quase imediatamente após o fim do bombardeio, contêm possíveis evidências de processos biológicos. Se a vida consegue surgir de matéria inorgânica com tanta rapidez e facilidade, por que ela não é abundante no Sistema Solar e além? Se a biologia é uma propriedade inerente da matéria, por que os químicos, até então, foram incapazes de reconstruir a vida, ou qualquer coisa parecida, em laboratório?

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Fonte: TED.com
Via: Discutindo Ecologia
Dica do @luizbento no Twitter

Vídeo hilário de Dan Dennett falando sobre a inversão de pensamento no TED. Vale a pena assistir.

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TED (Tecnologia, entretenimento, design) é um evento anual que ocorre desde 1984 nos EUA, reunindo grandes nomes do mundo todo para dar palestras relativamente curtas. Nos últimos anos seu escopo aumentou, incorporando áreas como a própria biologia. Através do seu site, os organizadores do evento disponibilizam as palestras registradas em ótima qualidade de som e imagem. Muita gente diz que depois que você descobre as TEDtalks, o vício é certo.

Autor: Patrick J. Hurley
Tradução: Álvaro Nunes
Fonte: Filosofia e Educação: Original: A Concise Introduction to Logic, Wadsworth, Belmont, 2000, pp. 588-606

pseudoIntegridade

Os nossos esforços para compreender o mundo no qual vivemos são íntegros na medida em que envolvem honestidade na reunião e apresentação de provas e pensamento lógico e honesto na resposta aos problemas teóricos que surgem ao longo do caminho. A maior parte da superstição envolve elementos de desonestidade na reunião de provas ou uma falha lógica na resposta a problemas teóricos. Estas falhas lógicas podem ser encontradas na falta de resposta da comunidade de praticantes aos problemas que envolvem a adequação, a coerência e a consistência externa das hipóteses relativas às suas práticas.

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Autor: Patrick J. Hurley
Tradução: Álvaro Nunes
Fonte: Filosofia e Educação: Original: A Concise Introduction to Logic, Wadsworth, Belmont, 2000, pp. 588-606

pseudoObjetividade

As nossas crenças acerca do mundo são objetivas na medida em que não são afetadas por condições peculiares ao sujeito. Estas condições podem ser tanto motivacionais como observacionais. Por exemplo, uma crença que seja motivada pelas emoções do sujeito e cujo fim seja principalmente satisfazer essas emoções tende a ter falta de objetividade. Tem igualmente falta de objetividade uma crença que se funde em observações peculiares ao sujeito, como as alucinações visuais. Embora a objetividade seja um ideal que nunca pode ser completamente atingido, quase toda a gente concordaria que as crenças merecem mais confiança se o seu conteúdo não for distorcido pelo sujeito. O cientista luta constantemente para evitar tais distorções, mas a mente supersticiosa deleita-se com elas ou, em casos mais trágicos, sucumbe-lhes.

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Autor: Patrick J. Hurley
Tradução: Álvaro Nunes
Fonte: Filosofia e Educação: Original: A Concise Introduction to Logic, Wadsworth, Belmont, 2000, pp. 588-606

pseudoA idéia de que a mente humana no seu esforço para compreender a realidade é capaz de operar a níveis diferentes é tão velha quanto a própria filosofia. Há vinte e quatro séculos Platão traçou uma distinção entre aquilo a que chamou opinião e conhecimento. Ele disse que a opinião é uma espécie de consciência incerta, confinada ao particular, inexata e sujeita à mudança, ao passo que o conhecimento é certo, universal, exato e eternamente verdadeiro. Cada ser humano começa por operar na vida ao nível da opinião e só com grande luta e esforço pode escapar-lhe e elevar-se ao nível do conhecimento. Chama-se a esta luta educação e abre os olhos da mente para realidades que do ponto de vista da opinião não podem sequer ser imaginadas. 

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Fonte: NATURE e Atheist News

Via: Portal Ateu e Ateus do Brasil

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Um experimento interessante põe fim à maior objeção à teoria de que a vida possa ter origens nas moléculas de RNA.

John Sutherland e seus colegas da Universidade de Manchester, Reino Unido, criaram um ribonucleotídeo, um bloco de construção de RNA, de compostos químicos simples sob condições que podem ter existido na Terra jovem.

A proeza, nunca feita antes, promove a hipótese do RNA mundial, que sugere que a vida tenha surgido quando o RNA, um polímero relacionado ao DNA que pode se duplicar sozinho e catalizar reações, emergiu de uma sopa química prebiótica.

“Esta é uma evidência extremamente forte para o RNA mundial. Nós não sabemos se esses compostos criados demonstram como realmente aconteceu, mas antes desta pesquisa havia muitas dúvidas se isso simplesmente podia realmente acontecer,” disse Donna Blackmond, uma engenheira química no Colégio Imperial de Londres.

É claro que isso não põe fim à discussão de como a vida realmente surgiu, mas prova de uma vez por todas de que não é necessário haver um ser racional por trás de uma molécula auto-replicante que dá origem à vida. Nada de homem mágico no céu alisando a barba: bastam os compostos químicos necessários, as condições ideais e ela surge por si só.

Para onde vai o Deus das Lacunas, quando não couber mais no buraco, hein?

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