Confesso que o meu desejo era abrir este artigo com a citação de Re Bordosa[1]: “o que tem de bom na igreja é o vinho e os pecados”. Mas, quem sabe, teria a igreja alguma coisa boa a dizer sobre a moral – já sabemos que um grande número de pessoas sempre diz sobre os ensinamentos morais da igreja que “mal não faz”. Assim, enumeremos os pecados e vamos entender o que eles representam:
1. Soberba
2. Avareza
3. Luxúria
4. Ira
5. Gula
6. Inveja
7. Preguiça.
Olhando por alto, eu diria que o comentário da Re se aplica com perfeição ao pecado 3 (luxúria), ou seja, a poder expressar claramente o seu desejo sexual. Lembremos que esta é uma das questões onde a igreja mais procura interferir, não só por condenar o homossexualismo, mas por querer impor que o “amor” só pode existir com a função de procriação, que seria errado transar quando estamos com desejo, que o carinho entre duas pessoas é errado a não ser para se ter filhos. Assim, a igreja condena a camisinha, não por ser proteção contra as doenças venéreas (das quais a AIDS é a mais falada, mas não é a única), como por impedir a geração de filhos. Ficou famoso o comentário do Papa atual pedindo que os africanos não usem camisinha, justamente num continente onde a AIDS mais avança!
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