Fontes: O holocausto do Vaticano (Avro Manhattan), Diário Ateista, Wikiquote e Ateus do Brasil.

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Carta da Irmã Lúcia (“pastorinha” de Fátima) ao Cardeal Cerejeira (salazarista): “Salazar é a pessoa por Ele (Deus) escolhida, para continuar a governar a nossa Pátria, a ele é que será concedida luz e graça para conduzir o nosso povo pelos caminhos da paz e da prosperidade.”

Cardeal Schuster (pró-Mussolini) de Milão disse aos Católicos reunidos na catedral de Milão: “Cooperemos com Deus nesta missão nacional e católica de bem, sobretudo neste momento em que, nos campos da Etiópia, o estandarte da Itália leva o triunfo da Cruz de Cristo, quebra as cadeias aos escravos, aplana as estradas aos missionários do Evangelho (…) Paz e protecção ao exército valoroso que, em obediência intrépida ao comando da Pátria, a preço de sangue, abre as portas da Etiópia à fé católica e à civilização romana”

Giorgio Maria Del Rio(pró-Mussolini), arcebispo de Oristano, publicou no boletim da arquidiocese um apelo aos Católicos em que se lê entre outras coisas: “As populações abissínias estão num ínfimo nível religioso e moral, estão longe da verdadeira fé, da nossa religião católica, que é fonte de civilização e de progresso. Tudo o que se faz portanto para dar à Itália os meios necessários para afirmar naquelas terras a sua influência e a sua autoridade não é só em vantagem da Pátria e da civilização, mas também da religião católica. A nossa pobre mas generosa Itália, após os seus soldados, leva para Abissínia não só o pão, as estradas, a libertação da escravidão, todas as providências da civilização; mas leva ainda para lá a Cruz de Jesus Cristo, os ensinamentos e as ajudas da Religião católica, apostólica, romana, que nas mãos dos nossos missionários nunca serviu para preparar conquistas políticas”

Sobre a invasão da Etiópia

Nazistas

Ao repelir os judeus, estou lutando pelo trabalho do Senhor.” – Adolf Hitler, em discurso no Reichstag, 1936

“Eu recordo com profunda gratidão da ajuda de padres católicos na minha fuga da Europa e decidi, em honra da fé católica, tornar-me membro honorário”. – Adolf Eichmann, 1961

“O III Reich é o primeiro poder que, não apenas reconhece, mas põe em prática os altos princípios do papado”. – Von Papen, Reichskanzler

Mal as forças alemãs marcharam sobre Viena em Março de 1938, no início do Anschluss, o Cardeal Theodore Innitzer, arcebispo de Viena, entrou em contato com Hitler. 3 dias depois envia instruções aos seus subordinados: “Os crentes e aqueles que cuidam das suas almas, devem submeter-se incondicionalmente ao Führer e ao grande estado germânico. A batalha histórica contra a ilusão criminosa do bolchevismo e para a segurança da Alemanha, por trabalho e pão, para o poder e honra do Reich e pela unidade da nação germânica, têm manifestamente a bênção da Divina Providência”.

“Assim, nós assumimos a luta contra o movimento ateísta, e não apenas com algumas declarações teóricas: nós eliminamo-lo.”- Adolf Hitler, discurso em Berlim, 24 de Outubro de 1933.

“Escolas laicas não podem alguma vez ser toleradas porque escolas dessas não têm instrução religiosa; uma instrução moral sem fundação religiosa é construída no ar; consequentemente toda a formação de caráter deve ser assente na fé.”
Adolf Hitler, discurso de 26 de Abril de 1933.

“Imbuídos do desejo de garantir para o povo alemão os grandiosos valores religiosos, morais e culturais enraízados nas duas confissões cristãs, nós abolimos as organizações políticas mas fortalecemos as instituições religiosas.” – Adolf Hitler, discurso no Reichstag, Berlim, 30 de Janeiro, 1934.

“Porque os seus interesses [da Igreja] não podem deixar de coincidir com os nossos na luta contra os sintomas de degenerescência no mundo de hoje, na nossa luta contra a cultura bolchevique, contra o movimento ateísta, contra a criminalidade e na nossa luta por uma consciência de comunidade na nossa vida nacional». – Adolf Hitler, discurso em Koblenz, 26 de Agosto de 1934.

Ustashas

“Os descendentes daqueles que odiaram Jesus, que o condenaram à morte, que o crucificaram e imediatamente perseguiram os seus discípulos, são culpados de excessos muito maiores que os dos seus antecessores… Satã ajudou a inventar o socialismo e o comunismo… O movimento para libertar o mundo dos judeus é um movimento de renascimento da dignidade humana. O Todo Poderoso e omnisciente Deus está por trás deste movimento” – Padre Franjo Kralik – “Porque são perseguidos os judeus”, artigo na Acção Católica croata, Maio de 1941.

Em 28/06/41, Stepinac e outros bispos foram visitar Pavelic. Após ter prometido a mais cordial cooperação de toda a hierarquia, o Arcebispo abençoou solenemente Pavelic, como líder do povo croata “Enquanto o saudamos cordialmente como Chefe do Estado Independente da Croácia, imploramos ao Senhor dos Astros que lhe dê as bênçãos divinas como líder do nosso povo”

Monsenhor Aksamovic (Ustasha), bispo de Drjakovo, enviou a seguinte proclamação aos Sérvios ortodoxos de sua diocese:

“Até o momento recebi no rebanho da Igreja Católica várias dúzias de milhares de Ortodoxos. Sigam o exemplo desses irmãos e enviem, sem mais demora, seu pedido de pronta conversão ao Catolicismo. Ao se converterem a Igreja Católica vocês serão deixados em paz em seus lares… e terão assegurado a salvação e imortalidade de suas almas…”

“Deus, que dirige o destino das nações e controla o coração dos reis, deu-nos Ante Pavelic e inspirou o líder de um povo amigo e aliado, Adolf Hitler, para usar as suas tropas vitoriosas para dispersar os nossos opressores. Glória a Deus, a nossa gratidão a Adolf Hitler e lealdade ao nosso Poglavnik [fuhrer], Ante Pavelic.” Carta Pastoral de 1941 do Arcebispo de Zagreb Aloysius Stepinac, beatificado por João Paulo II em 1998.

Durante um dos seus sermões na igreja de Gorica, o Padre Srecko Peric, do ministério de Gorica,perto de Livno, defendeu os assassinatos coletivos com estas palavras: “matem todos os Sérvios. Antes de todos, matem minha irmã, casada com um Sérvio, depois todos os outros. E quando terminarem o serviço venham até à igreja, façam confissão e então eu lhes darei absolvição dos pecados”. Isso resultou num massacre, em 10.08.41, durante o qual mais de 5.600 Sérvios Ortodoxos, só no distrito de Livno, perderam suas vidas.

“Ustashis, eu recristianizo estes degenerados em nome de Deus. Sigam o meu exemplo”. – Padre Miroslav Filipovic (aka frei Satan)… dirigente do campo de extermínio de Jasenovac. Ele se referia aos sérvios ortodoxos, convertidos à força ao catolicismo… Vários sérvios foram mortos, apesar de alguns deles terem se convertido.

As palavras do Padre Peter Pojic, publicadas no órgão do Arcebispo de Sarajevo: Até agora Deus tem falado através das encíclicas papais… E? Eles têm fechado os ouvidos.Agora Deus resolveu usar outros métodos. Ele vai preparar missões. Missões européias. Missões mundiais. Elas serão levantadas, não por padres, mas por comandantes dos exércitos conduzidos por Hitler. Os sermões serão ouvidos com a ajuda de canhões, fuzis, tanques e bombardeiros. A linguagem desses sermões será internacional.

O Padre Mate Mogus, da paróquia de Udbina, na província de Lika, pregando em sua igreja: “Até agora, meus irmãos, nós (católicos)temos trabalhado pela nossa religião católica com a cruz e o livro da missa; maschegou o dia de trabalharmos com a cruz e o revólver”.

“Eu fui guiado pelos príncipios morais da igreja católica” – Andrija Artukovic, o “Himmler dos Balcans”. Escapou da Europa (pós-guerra) graças ao Vaticano. Viveu nos EUA de 1948 a 1986, sob proteção da ICAR, até ser extraditado para a Iugoslávia.

Guerra civil espanhola: franquistas:

“[A guerra é] a Cruzada mais elevada que os séculos já viram (…) uma cruzada onde a intervenção divina a nosso favor é bem patente.” –Bispo de Pamplona);

“A guerra é cem vezes mais importante e sagrada do que o foi a Reconquista.” – Bispo de Segóvia;

“A guerra foi pedida pelo Sagrado Coração de Jesus que deu forças aos braços dos bravos soldados de Franco.” – Arcebispo de Valência;

“A igreja, apesar do seu espírito de paz (…) não podia ficar indiferente na luta (…) Não havia em Espanha nenhum outro meio para reconquistar a a justiça e a paz e os bens que dela derivam que não fosse o Movimento Nacional.” – Carta pastoral dos bispos espanhóis;

“O General Franco] é o instrumento dos planos de Deus sobre a Terra.” – Cardeal Goma;

“[A guerra é] uma luta entre a Espanha e a anti-Espanha, a religião e o ateísmo, a civilização cristã e a barbárie.” – Cardeal Goma;

“Judeus e maçons envenaram a alma nacional com ideias absurdas.” – Cardeal Goma;

“Ninguém pode negar que o ‘deus ex machina’ de esta guerra foi o próprio Deus, a sua religião, os seus foros, a sua lei, a sua existência e a sua influência atávica na nossa história”. – Carta pastoral dos bispos espanhóis;

“Os galantes mouros (…) embora tenham retalhado o meu corpo apenas ontem, merecem hoje a gratidão da minha alma, pois estão a combater pela Espanha contra os espanhóis… Quero dizer os maus espanhóis… Estão a dar a sua vida em defesa da sagrada religião espanhola, como prova a sua presença no campo de batalha, escoltando o Caudillo e amontoando santos medalhões e corações sagrados nos seus albornozes.” – General Millan Astray, fundador da Legião Estrangeira;

“Para milhões de espanhóis (…) o cristianismo e o fascismo misturaram-se e é impossível odiarem um sem odiarem o outro.” – François Mauriac, em carta ao cunhado de Franco;

“[A guerra é] um teste de força entre o comunismo judeu e a nossa tradicional civilização ocidental.” – Hilaire Belloc;

“Elevando a nossa alma a Deus, congratulamo-nos com Vossa Excelência pela vitória tão desejada da Espanha católica. Formulamos os nossos votos de que o vosso querido país, uma vez obtida a paz, retome com vigor acrescido as suas antigas tradições cristãs que lhe grangearam tanta grandeza. É animado por estes sentimentos que dirigimos a Vossa Excelência e a todo o nobre povo espanhol a Nossa benção apostólica”. – Pio 12, papa da ICAR, em mensagem dirigida a Franco na véspera da conquista de Madrid.

“Bem-ditos sejam os canhões, que das brechas que abrem vão florescer as flores do evangelho”. – Frase do arcebispo de Burgos em 1936 quando eclodiu a Guerra Civil Espanhola.

“Não pode haver outra pacificação que não sejam pelas armas, temos de extirpar toda a podridão da legislação laica”. – Cardeal Goma Y Toma, Primaz da Espanha em 1936.

“Nós somos católicos em Espanha, ou se é católico ou não se é nada”. – General Francisco Franco quando se revoltou contra o Governo Democrático da República Espanha em Julho de 1936.

“Yo os felicito, Excelencia, por haber sido elegido por Dios para reafirmar nuestra unidad católica y para asentar en España este sistema de relaciones entre la Iglesia y el Estado”. – Cardenal Fernando Quiroga Palacios, comentando o respondiendo a Franco, en la ofrenda nacional al Apóstol Santiago que se realizó el 25 de julio de 1954.

“Fue enviado por Dios un hombre cuyo nombre era Francisco” – (Franco) – Cardenal Ángel Herrera Oria

“Dios ha bendecido a Franco, nuestro Caudillo y Padre”. – Camilo José Cela

“Elegido por Dios para reafirmar nuestra fe católica”. – Cardenal Quiroga Palacios

“Franco era mi Dios”. – Augusto Pinochet

“Enviado de Dios hecho Caudillo. Espada del Altísimo”. – Esteban Bilbao

“Por estas nuestras letras os elegimos, constituimos y nombramos caballero de la Milicia de Jesucristo y os admitimos en nuestra Suprema Orden de los citados caballeros”. – Pío XII, sobre Franco.